26 de abril de 2016

A Garota no trem de Paula Hawkins


  Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas.
  Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.
  Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.

A Garota no Trem é contada por três pessoas, Rachel, Anna e Megan. Os acontecimentos são contados por dias, meses e anos em cada ponto de vista das personagens, o que é realmente confuso no começo, mas com o tempo você consegue se situar no espaço em que estão. 

A sinopse do livro já revela muita coisa, mas não diz nada que Rachel está divorciada de seu ex-marido Tom, no qual o mesmo teve um caso com Anna e acabou gerando uma filha, a Evie, pelo fato de Rachel querer ter um filho mas não poder, levando-a beber exageradamente e causando o término. É, eu sei, um pouquinho complexo, mas a história desse livro é completamente intrigante.

Todos os dias que Rachel vai a Londres, na verdade ela está fingindo que ainda está em seu emprego, pois ela foi demitida alguns meses atrás por estar bêbada, e observa da janela a casa de número 15, a de Scott e Megan. Porém, certo dia ela se depara com uma cena completamente diferente, Megan não está com Scott e sim com outra pessoa, e um dia depois ela simplesmente desaparece. E Rachel acha que deve contar para a polícia o que viu no dia anterior de seu desaparecimento, mas há um porém, na noite do desaparecimento ela esteve na rua da casa de Megan, e a viu, mas não lembra graças as suas preciosas bebidas.

E a história é envolta desse acontecimento, contando o lado de Rachel sobre o desaparecimento e seus momentos de crises tanto da bebida quanto de seu ex-marido com a nova mulher em sua antiga casa. Anna, atual esposa de Tom, contando sobre as perturbações de Rachel, e Megan sobre sua vida com Scott e com as pessoas que teve contato antes de desaparecer.

É somente no fim da história que você descobre o que realmente aconteceu com Megan e quem ou o quê estava envolvido nisso.

Nunca havia lido um livro desse gênero. Realmente me mantinha intrigada, fazendo com que eu quisesse saber e descobrir o que estava acontecendo, ansiando por ter uma resposta a tudo. Uma história cheia de mistérios que chega um momento que você parece que está dentro dela, acompanhando tudo de perto o que está acontecendo.



2 comentários:

  1. Também não conhecia. Me parece cheio de reviravoltas, especialmente no final, então fiquei bem curiosa!
    boa semana :)

    Red Behavior

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