28 de fevereiro de 2016

Por que escrevo?

Por prazer e como uma forma de me expressar. Nem sempre fui assim, de sair escrevendo tudo o que eu pensava e sentia, mas ultimamente têm sido assim. Cansei de guardar meus sentimentos, bem presos dentro de mim sabe? Ocasionando uma angústia sem fim, um peso que não conseguia suportar. No ano de 2015 resolvi acabar com isso. Alguns momentos em que me sentia mal corria para meu computador ou para um caderno e escrevia. Escrevia tudo o que sentia e pensava em relação ao que estava acontecendo, sim, desabafando. Se melhorava? As vezes sim, outras vezes não. Mas me fez descobrir uma enorme paixão, a escrita, o ato de escrever. É difícil estar sempre correta em relação ao português, mas nada do que uma ajudinha depois não ajude, não é?

Escrevia pequenos textos, sobre amor, amizade, felicidade, coisas simples, do cotidiano, o que eu pensava sobre isso, a minha visão de tudo isso, do mundo. Talvez ninguém ligue, mas eu sim. Escrever é uma das melhores terapias que existe para mim. Mas não é sempre que consigo escrever, a não ser quando estiver em um completo silêncio e quando o clima está mais frio, só assim consigo parar tudo o que estou fazendo para escrever. Ou seja, o inverno acaba sendo minha estação do ano favorita, e poderia ser o ano todo.

Decidi escrever não só apenas pequenos textos, mas sim histórias, com um início que prende o leitor, um meio que faz com que ele fique tenso e ansioso querendo por mais e um final que realmente valha a pena. E isso é realmente incrível, porque faz com que use mais minha criatividade e me faça pesquisar muito sobre alguns traços da história e sobre meu português. Sim, a escrita, e principalmente a leitura me ajudaram e muito no português que tenho hoje, óbvio que não sou nem uma sábia e cometo erros ainda, mas não gravíssimos, mas me ajudou muito na hora de escrever, de pensar no leitor, no modo como eu quero que ele interprete o que escrevo, os sentimentos que eu quero que ele sinta ao ler uma frase.

Talvez eu não consiga responder isso por completo, mas acho que esse pequeno texto tenha algo para retirar como resposta. Eu escrevo para mim, mas o que seria de mim sem todas as outras pessoas do mundo? Também escrevo para elas, com todos os sentimentos que posso transmitir através de palavras. Uma forma de conexão, a mesma que sinto quando estou lendo. Escrever já faz parte de mim.

2 comentários:

  1. Comecei a escrever poemas na minha escola , depois de algum tempo comecei a escrever desabafos colocava meus sentimentos no papel e sempre me ajudava , parecia que todos os problemas ficavam no papel . Assim nasceu essa menina que ama escrever e ler , está começando sua segunda obra e não se imagina sem a escrita . Gostei bastante do seu texto *-*
    Bjnhs

    http://karolinekmnunes.blogspot.com.br/2016/02/resenha-almas-de-sangue.html

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